Não venham violar minha moral Reajo à violência com meu violão Cantando versos soltos, solto a voz E ao invés de discutir arpejo a minha paz Ah afinal, ah, afinal... O mestre ensinou que os covardes usam armas E os corajosos usam o amor Estranho ver tanta agressão verbal Parece que ninguém suporta mais pressão Palavras proferidas com poder letal Que arte seja o escudo, minha proteção Ah afinal, ah, afinal... O mestre ensinou que os covardes usam armas E os corajosos usam o amor Ando pelas ruas, em busca de paz Os meus passos se apressam se olho pra trás Marcho pro futuro, piso sem temer O que a alma sente, os olhos podem ver Vejo um mundo novo, uma nova nação Preconceito e intolerância em extinção Dinheiro rasgado, poder destituído O fim das guerras, do medo, do povo dividido Ah afinal, ah, afinal... O mestre ensinou que os covardes usam armas E os corajosos usam o amor Se renda, se renda. Se renda, se renda. Se renda, se renda. Se renda, se renda.