Aprendendo a lida na volta de um couro Me fiz guasqueiro de faca na mão Lonqueando estaqueando curtindo e aparando Desquinei os sonhos do meu coração Lonqueando estaqueando curtindo e aparando Desquinei os sonhos do meu coração É pedra é chaira é faca lambendo Tento desquinado parelho e sovado Botões cabeçada peiteira e rabicho Saliva e capricho no feitio trancado Botões cabeçada peiteira e rabicho Saliva e capricho no feitio trancado Me doutrinei em campo conduzindo tropa Parando rodeio e apojando vaca Garanto a noitada em versos de porfia E a bóia do dia no fio da minha faca Garanto a noitada em versos de porfia E a bóia do dia no fio da minha faca E a bóia do dia no fio da minha faca E a bóia do dia no fio da minha faca Quanta trança feita por mim viu maria Relho maneia rédea e barbicacho Com ela meu rancho luziu em harmonia No frio noites quentes feitas de abraço Com ela meu rancho luziu em harmonia No frio noites quentes feitas de abraço Meus filhos cresceram gostando da lida Pois a própria vida é assim também Sempre aparando tentos desparelhos E aumentando a trança de um querer bem Sempre aparando tentos desparelhos E aumentando a trança de um querer bem Me doutrinei em campo conduzindo tropa Parando rodeio e apojando vaca Garanto a noitada em versos de porfia E a bóia do dia no fio da minha faca Garanto a noitada em versos de porfia E a bóia do dia no fio da minha faca E a bóia do dia no fio da minha faca E a bóia do dia no fio da minha faca E a bóia do dia no fio da minha faca