Esta boca tão corada Saboreei-a adocicada Com sumo de guavirova Foi bênção do céu de fato Depois que eu rocei o mato Côa foice da Lua nova! Na outra Lua, a crescente A distância apartou a gente Levou pra longe meu bem Mas mesmo sentindo a pua Pra rever a imagem tua Eu espero a Lua que vem Agora, só, com a guitarra E esta também me amarra Nas cordas também enleia As duas quero nos braços Para cantar entre abraços Pro brilho da Lua cheia Para cantar entre abraços Pro brilho da Lua cheia! Canto pra ela, Lua de prata Nesta milonga em serenata Canto pra ela, Lua de prata Nesta milonga em serenata Eu sou índio dos arreios Pra domar sou sem receios Mas hoje beijei o chão! Minguante fez-se saudade Minguou a felicidade Fiquei de freio na mão! Em todos quartos de Lua Se eu não te vejo xirua O mais importante falta Então ponteio baixinho Falando o idioma do pinho Mirando a Lua, já alta Assim minha voz não cala E esta saudade baguala Sofre as penas e aguenta Mais forte que a despedida É esta distancia sentida Se do meu céu te ausentas É esta distancia sentida Se do meu céu te ausentas