Peço licença pra cantar este Rio Grande Que se esparrama pelas frestas dos galpões Te alcanço um mate e o calor da cuia antiga Tenho certeza te trará recordações Sorve com calma este mate, meu parceiro E pousa os olhos na magia do braseiro Feito no cerno mais antigo desta pampa Farrapa estampa do garrão sul brasileiro Assim nasceu e se fez grande o meu Rio Grande Ouvindo o canto do minuano em assobio Dançando xote, chamamé, valsa e milonga Sendo crioulo no compasso de um bugio Assim nasceu e se fez grande o meu Rio Grande Ouvindo o canto do minuano em assobio Dançando xote, chamamé, valsa e milonga Sendo crioulo no compasso de um bugio ♪ Eita vaneira velha gaúcha, companheiro ♪ Sinta então no coração toda a pureza Da eterna ronda da roda de chimarrão Fogão de lenha e o sorriso dos avós A nos mostrar a verdadeira tradição Pequenas casas que existe aqui na serra Fumaça branca saindo da chaminé Bordam no céu a estrela do imigrante Pra ser parceira do lunar de São Sepé Assim nasceu e se fez grande o meu Rio Grande Ouvindo o canto do minuano em assobio Dançando xote, chamamé, valsa e milonga Sendo crioulo no compasso de um bugio Assim nasceu e se fez grande o meu Rio Grande Ouvindo o canto do minuano em assobio Dançando xote, chamamé, valsa e milonga Sendo crioulo no compasso de um bugio ♪ Assim nasceu e se fez grande o meu Rio Grande Ouvindo o canto do minuano em assobio Dançando xote, chamamé, valsa e milonga Sendo crioulo no compasso de um bugio Assim nasceu e se fez grande o meu Rio Grande Ouvindo o canto do minuano em assobio Dançando xote, chamamé, valsa e milonga Sendo crioulo no compasso de um bugio ♪ Eitor!