Nasci no campo e cresci No meio da lida bruta Onde aprendi os ofícios Que hoje são minha labuta Laçar, marcar e castrar Apartando boi em rodeios Carnear e desmanchar lonca Trançar cordas e fazer arreios ♪ Fazer erva no monjolo Pra cevar um bom amargo Conduzir bem uma tropa Nos corredores do pago Esquilar e fazer alambrado Do arame ficar tinindo E destorcer uma cabo de osso Numa peleia sorrindo Aprendi tudo no campo Na lida me fiz patrão Só não aprendi ainda Pealar a tal de paixão Mas se nos campos do amor É xucro meu coração Fazendo as coisas que gosto Pra mim tá loco de bom Pois é Pra mim tá loco de bom ♪ Domar potros e aporreados Pra qualquer maula ou donzela Cavalgar de rédeas soltas Sem perigar sobre a cela Comandar uma carpeta Sem usar carta marcada E me afastar das quarenta Com a guaiaca recheada Aprendi tudo no campo Na lida me fiz patrão Só não aprendi ainda Pealar a tal de paixão Mas se nos campos do amor É xucro meu coração Fazendo as coisas que gosto Pra mim tá loco de bom Pois é Pra mim tá loco de bom ♪ Fazer bufar uma cordeona De arrepiar china casada No osso com a volta e meia Só botar sorte cravada Tirar leite, fazer queijo Fazer promessa pra santo Dedilhar bem um violão E entonar bem meu canto Aprendi tudo no campo Na lida me fiz patrão Só não aprendi ainda Pealar a tal de paixão Mas se nos campos do amor É xucro meu coração Fazendo as coisas que gosto Pra mim tá loco de bom Pois é Pra mim tá loco de bom