Sou peão de estância, tenho orgulho do que faço Sou desses tauras criado bem ao rigor Me agrada muito o tilintar das chilenas E as cantilenas dos flecos do tirador Aquerenciado nos bolichos de campanha Gosto da canha e do pano verde estendido Dum bom churrasco e de ouvir um toque de gaita Pra bater casco num galpão de chão batido De campo e mato, criado lá nas biboca' E destrinchado na lida de castração Gosto da farra pra gastar o taco da bota Numa vanera macota, num surungo de galpão Gosto da farra pra gastar o taco da bota Numa vanera macota, num surungo de galpão ♪ Sou meio xucro, temperado no minuano Jeito aragano de quem nasceu lá pra fora Eu não me prendo com esta vida da cidade Minha liberdade é na roseta da espora Enforquilhado num ventena, eu me sustento Gastando o tempo em rodeio e camperiada Pra ser feliz, me basta o lombo do cavalo E um bailezito pra dançar até a madrugada De campo e mato, criado lá nas biboca' E destrinchado na lida de castração Gosto da farra pra gastar o taco da bota Numa vanera macota, num surungo de galpão Gosto da farra pra gastar o taco da bota Numa vanera macota, num surungo de galpão