Campeirando pelos pagos da velha pampa sulina Eu apartei do rodeio, a grito e bico de botina Esta vaneira gaviona, pelo grosso e pura crina Deu-lhe boca na cordeona, saí golpeando o cartão E a oito soco roncando igual bufo de redomão Desses que faz que se assusta e mete as pata no xergão Na penumbra do lampião, somente a cordeona fala Resmunguenta soluçando, nesta vaneira baguala Testemunhando o namoro nos canto escuro da sala Testemunhando o namoro nos canto escuro da sala Cada bufo uma negada, e o galpão tapa de poeira Voa trança das morenas no xucrismo da vaneira Quase igual briga de touro, da minha pátria missioneira Um candeeiro fumaceando, ó, santa fé do galpão Eu de acavalo num cepo mas não froxava' o garrão Redemoinhando a vaneira nesta gaita de botão Na penumbra do lampião, somente a cordeona fala Resmunguenta soluçando, nesta vaneira baguala Testemunhando o namoro nos canto escuro da sala Testemunhando o namoro nos canto escuro da sala E um chiru véio' curtido de bailanta e alvoroço Garroteando uma chinoca, chegava trava o pescoço Aproveitando o resmungo da vaneira pelo grosso O sol já metendo a cara, parei da gaita o resmungo Encilhei e vesti o pala e na saída do surungo Levei a china mais linda, na garupa do matungo Na penumbra do lampião, somente a cordeona fala Resmunguenta soluçando, nesta vaneira baguala Testemunhando o namoro nos canto escuro da sala Testemunhando o namoro nos canto escuro da sala