Virtus, Enigmacru Sexto Sentido, AMR ♪ Ya, exceções fazem alusões a boas intenções Ilusões trazem noções de precipitações Algo escreve que esta viagem nos pede uma cantiga Esta é uma canção breve ou sempre estivemos de partida Nunca é tarde para exceções até algo nos vir dizer Levantar cedo e cedo erguer para mais alguém desaparecer Ser pontos coincidentes, unidos com incidentes Ser do mesmo fruto mas de gomos com sumos diferentes Videntes por temer que um dia tudo morre E mais evidentes por saber que nada disto corre Admito que nunca houve qualquer exceção à regra Confessas, contestas, mas falhas e quebras em ti E quando te juntas a mim quem é que avança Depois dessa tempestade vem a tua vingança Parcerias sentimentais diluídas até hoje Porque eu somo mais um, mas não somos mais dois Disse nunca tantas vezes tinha de falhar alguma Perdi as palavras no meio do fumo e disse, fuma Realmente esqueci-me do que era real E não deixei de as ver como falhas mas via-as como uma explicação Crescemos, vemos as coisas serem diferentes Por serem tão iguais e ficamos diferentes igualmente Excecionalmente, aceleras, brincas com o tempo Bates e matas o teu filho, mas foi um acidente Amor, tenho palavras dentro do meu pensamento Nunca me tinha acontecido esconder-me de mim mesmo Desisti de muitas coisas para ter-te dentro do meu corpo Contigo vivo, e sem ti sinto-me quase morto Confronto o tempo e isso não me preocupa Só ocupa o espaço das perguntas, porque tiras-me todas as dúvidas Um dia acordamos tarde demais, tu acordaste-me cedo E a noite não me foi tão comprida como as últimas Prometemos, não cumprimos exceções Perdi as palavras no meio do fumo e disse, fuma Excecionalmente aceleras, brincas com o tempo Quem é que avança depois dessa tempestade Por temer que um dia tudo morre Coloquei a hipótese de tentar perceber o teu lado Estiquei a corda e parti-a antes dela ter quebrado Confesso não ter pensado que isso fosse necessário Fui habituado a ouvir o sempre como sendo temporário Temos ignorado o que às vezes ias vendo Já agia como se tu não visses sempre Exceto quando excedia o suporte da consciência, tão leve Quando a perdia já não sentia diferença Isto sem contar com as exceções que temos concedido Ao ver-te como mãe e tu não me veres como filho Prometemos não cumprimos abrimos exceções Que permitem coisas que à partida nunca nos permitíamos Fugimos dos problemas, não os resolvíamos Criamos regras, quebrá-las era o melhor que conseguíamos Isto pode não fazer muito sentido Passaste de excecional a uma exceção p'ró meu espírito Porque em caras não vês almas, é o facto o qual encaras Mas o que nos faz crer na alma é quando ela se vê na cara Vê na cara e na minha não posso ser mais animado Ao teu lado não sou, sendo só um ser inanimado Esperava que esta ligação fosse sempre a maior Expectativa uma piada fui o último a rir pior Há! há vezes que perguntas o que penso Fazê-lo sem hesitar, às vezes o que faço é apenas pensar Se isso for um problema, dá um tema, escrevo, fico na mesma Então sempre fui eu o problema Sabes, acho que mais vale a grandeza de sermos fúteis Porque querer saber demais por vezes torna-nos inúteis Não tenho espaço para uma exceção, agora é tarde És a matéria que não percebi por ter decorado E se hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Tu não vais ser o resto dos dias da minha vida