'Tou a tentar calar a culpa Esquecer tudo agora Eternamente Se tu voltares a olhar pra mim distante Ainda prometo aceitar o erro novamente 'Tou a tentar calar a culpa Quem sabe desta vez Eternamente Se tu voltares a olhar pra mim distante Eu ainda prometo aceitar o erro novamente Eu estou disposto a pensar no teu rosto Eu tenho ligada a TV, 'tou-te a encontrar nos canais todos Morram essas conversas que ainda arrastam por monólogos Cansei de ser vencido ao ter-te minha nos horóscopos Eu fiz fumo num foco, não disfarço o meu despiste Ao crer que ser mais honesto Não fosse ser mais um nisto Mal a paixão alvejou e tirou o lugar ao defeito Fez-nos passear à chuva, e agora não dá tanto jeito Eu aceito Mas entretanto, são tantas merdas que eu já vivi Que já nem sei o que decidi Detido em ti ao cantar sons do Biggie Fiquei tentado em fazer um som disso Talvez com mais noção disto Chamar a crew e pintar o teu nome em bombings Às vezes eu fico exausto, é só psique Um bro dá-me aquele toquezito e recorda que era tóxico Mas lá nesse holocausto Ainda sentada nas escadas Sorris ao virares-me a cara sem dares conta da desgraça 'Tou a tentar calar a culpa Esquecer tudo agora Eternamente Se tu voltares a olhar pra mim distante Ainda prometo aceitar o erro novamente 'Tou a tentar calar a culpa Quem sabe desta vez Eternamente Se tu voltares a olhar pra mim distante Eu ainda prometo aceitar o erro novamente Perguntas de eu andar sumido E tu ainda a tentar assumir um rumo Baralho-me de tanta espera a consumir um rum A inchar no álcool madrugo com a minha cabeça em vácuo Na guilhotina de ser libertino E não libertado Eu queria expor melhor indícios Tentar por mais uma noite "Os Acrobatas" do Vinícius Unga trocar lealdades, quebrar um quito a fadiga E na mesma almofada unidos Ver-te matares uma pica No teu corpo a purpurina Quando te deitares, vou senti-la Assim que a pele tua cintile, o resto o silêncio abrevia Curtir um coche em clichê, contar-te as datas da tour Ou que o mundo tá tão fodido até tu pensares que é glamour Se na volta eu entender que a minha solidão desiste Que tal tirarmos os dois um dia pra sermos mais parecidos Xu, eu tou convencido que até ando bem por minha conta Ya, mas quando há sol a mais fico cismar na tua sombra Sacio essa nudez com uma tusa que me induz A fazer uso das memórias Vestires a minha blusa depois de te salvar das insónias A encher a lua à pala daquela pressa tão jovem A invadir os barcos do cais com a mesma litrosa de ontem Em busca do tempo perdido Mas o que assusta mais é ele nunca ter partido Julgava eu estar só cardado O tempo Mas acordado sei o quanto tá encardido