Não sei que gaivota me cagou em cima Mas estou certo depois do Magalhães Lemos Só vim com um remo Mantenho o juízo intacto sem aventuras no trap Eu contrario a moda a retornar ao tempo do boom bap Eu sou culpado por estar calado anos a fio E se tu não sabes o nome deste menino é porque tu és novo nisto Banal eu ser novidade, hei de chegar aos 30 fresco Underground como o Kacete a fazer hats com um testo Se eu nunca me dei contigo é porque tens um quê de parolo Eu acho isso legítimo E legitimo o que mo afasta de todo Manter a classe e o bom nome do meu porto é como um pacto que eu não calco ... Eu passo música, sem PassMúsica Não pago royalties, eu compro discos Rap tuga, e sou chato que eu toco-os Pista cheia ou vazia, pagam-me o mesmo (Pergunta ao Fábio) Eu faço-te um flow à Sam Eu roubo aquilo que eu quero Quem tem skill é como o def do Hawking Brinca com o universo Passo por cima de Qualquer ponto adverso (Ninguém te entende) Porque é que este tipo sem nexo é tão complexo Pergunta ao Morin se eu complico Pergunta ao Virtus e ao Minus Se eu distingo um Dó de um Fá sustenido Pergunta ao Mundo com que idade eu bati no 2ºPiso Pergunta ao Fuse se ele não dropava neste beat (Ouve) I'm underground e vivo isto violentamente... (Insano kesone) Imagina-me em crawl num moche de hardcore (Então sai-me da frente) Eu vou bater nos 30 a pintar rooftops No cimo de cada de edifício Existe uma antena e um tonto A filmar um videoclip Convencido que chegou no topo Numa falha de semiótica Evidente aos meus olhos Ele que me ligue Eu dou-lhe apoio (No cálculo do tombo) E se ele não salta, eu empurro Porque eu sou pro em emplastros Já vi o Gula do palco Não tenho a gula de um parvo I stay local e real como o Rey Tenho uma foda na moda Por cada moda que se formou E eu não entrei I'm a clássico... fodei-vos I'm a clássico... comei-vos