Contemplei o céu Clamei por Miguel Me livrai das insídias De Satan! Demônios nos cercam Anjos nos guardam Por isso não largo o meu escapulário Amém! Perdi a esperança terrena há sete anos atrás Aceitei as coisas como elas eram Elas não serão como eram mais Entrei em hiato Mas eu não paro Tenho um legado Quem essa merda como eu faço? Sem medo algum de perder meu réu primário De baixo do supino conduzindo 100kg Quem é o maluco de poucos amigos? Poucos sabem Então, é melhor não pagar para ver É melhor ficar sozinho Quem estava lá no vale das sombras em meios aos espinhos? Jesus! Jesus! Jesus! Pés calejados nas brasas Homem de sonhos frustrados No juízo eu conto com a minha advogada Já você aceita, gosta da ideia de condenado Trágico Ordens luciferinas Me barram Bruxas de cabelo colorido me dão náuseas Selos no chão Pactos de almas A porta não é estreita por acaso Aceitei o meu fardo Não como homens de farda Que se vendem por cargos Pele parda Mesmo sem cotas Quem realmente é escutado? Chegamos em poucos ouvidos No entanto, nossa eficiência é inegável Seu rosto vazio não me engana Tua carreira acadêmica é de faixada Teu sonho é sugar baby de um bacana E morrer dopada Ingerindo substâncias De forma involuntária Tu rebola a raba no rap e no funk E é isso que essa merda propaga Não passam de pedaços de carne dançantes Vendem fácil como ambulantes Vivem parado em ambulatórios Não se importam em ser apenas amantes Foda-se as ordens luciferinas teosóficas Até tentaram me persuadir Mas perderam para as correntes filosóficas Permaneço arriscando minha vida sem medo algum de morrer 7 anos passaram Ainda falo o que é necessário Mesmo não tendo cachê Mesmo estando fora do beat...