Venho danado com meus calo quente
Quase enforcado no meus colarinho
Venho empurrando quase toda a gente (ê, ê)
Pra ver meu benzinho (ê, ê, ê)
Pra ver meu benzinho (hum, hum, hum)
Pra ver meu benzinho
E nego, tu veio quase num arranco
Cheio de dedo dentro dessas luva
Bem, o ditado diz: nego de branco (ê, ê, ê)
É, é, é, é siná' de chuva (ê, ê, ê, ê-ê)
É siná' de chuva (ê, ê, ê)
É siná' de chuva
Da cor do azeviche
Da jabuticaba
Boneca de piche
É tu quem me acaba
Sou preto e meu gosto ninguém me contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
Sou preto e meu gosto ninguém me contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
Também tem português assim nas minhas água (não diga)
Que culpa eu tenho de ser boa mulata? (Ah)
Nego, se tu 'borrece as minhas mágoa (ê, ê, ê)
Ah, ah, ah, eu te dou a lata (ê, ê, ê)
Eu te dou a lata (ê, ê, ê)
Eu te dou a lata
Não me 'farseia, ó, mulher canalha (é?)
Se tu me engana, vai haver banzé (hum, hum)
Eu te sapeco o rabo-de-arraia (ê, ê)
E te piso o pé, pé, pé (hum, hum, hum)
E te piso o pé (ê, ê, ê)
E te piso o pé
Da cor do azeviche
Da jabuticaba
Boneca de piche
Sou eu, sou eu quem te acaba
Tu é preto e tem gosto e ninguém te contesta
Mas há muito branco com pinta na testa
Tu é preto e tem gosto e ninguém te contesta
Mas há muito branco com pinta na testa

♪
Da cor do azeviche
Da jabuticaba
Boneca de piche
Sou eu quem te acaba
Tu é preto e tem gosto e ninguém te contesta (ai, ô, nega)
Mas há muito branco com pinta na testa (vamo sarambar e sapatear)
Tu é preto e tem gosto e ninguém te contesta (ai, ô, nega)
Mas há muito branco com pinta na testa (vamo sarambar e sapatear)
Tu é preto e tem gosto e ninguém te contesta (ai, ô, nega)
Mas há muito branco com pinta na testa (vamo sarambar e sapatear)