Eu tenho mais que tá nessa, Fazendo mesura na ponta do pé Quando o frevo começa, Ninguém me segura, Nem ver como é Eu tenho mais que tá nessa, Fazendo mesura na ponta do pé Quando o frevo começa, Ninguém me segura, Nem ver como é O frevo madruga lá em São José Depois em Olinda na Praça do Jacaré Bom demais, bom demais, bom demais, bom demais Menina vamos nessa que esse frevo é bom demais Bom demais, bom demais, bom demais, bom demais Menina vem depressa que esse frevo é bom demais Nos quatro cantos cheguei e todo mundo chegou Descendo ladeira fazendo zoeira Atiçando o calor Nos quatro cantos cheguei e todo mundo chegou Descendo ladeira fazendo zoeira Atiçando o calor E na mistura colorida da massa Fui bater na praça a todo vapor Descambei passando pelos bares Cheirei a menina e voei pelos ares No pique do frevo caí como um raio Me segura que senão eu caio Me segura que senão eu caio Me segura que senão eu caio Me segura que senão eu caio Um diabo louro faiscou na minha frente Com cara de gente, bonita demais Chegou de bobeira fazendo zoeira no meio da praça Quebrando vidraça isso não se faz Um diabo louro faiscou na minha frente Com cara de gente, bonita demais Chegou de bobeira fazendo zoeira no meio da praça Quebrando vidraça isso não se faz Foi paranóico, fantástico, mágico Me fez sedento, ardente, elástico, Chegou rasgando pisando, chicletizando total Que loura bonita fazendo o diabo no meu carnaval Bicho maluco beleza do Largo do Amparo Seu estandarte tão raro, Bajado criou Usando tintas e cores do imaginário Ai quantas dores causastes ao teu caçador Com teu mistério, teu charme, teu sorriso largo És o terror das famílias Não tens compaixão Em quantas camas deitaste assim por acaso Quantas princesas roubastes, maluco vilão Ô ÔÔ, Bicho maluco beleza Ô ÔÔ, Bicho maluco beleza