Não se preocupe, baby Eu não te amo tanto assim É só questão de jeito Se eu exagero até o fim Eu gosto de inventar Romances pra entender Meu medo de amar Mania de sofrer Não se engane, baby Se eu for embora você vem Sai dessa armadura Que não engana mais ninguém Repare que não há Começo nem final Desculpas pra estancar O fluxo natural... ...que chega em forma de beijos e abraços Sem poréns, sem ser nada além do que somos Apenas mortais Carentes e iguais Fazendo uma bela dupla Querido, não se iluda Pois isso tudo tem final É só questão de tempo Pra esse romance acidental Aos poucos terminar Tendência atual Viver no singular Novela bimensal E quando enfim Nós dois encararmos o fato De que assim permaneceremos intactos À salvo de nós Amigos e à sós Ilesos à dor... Não se preocupe, baby. Eu não te amo tanto assim