De que serve viver tantos anos sem amor? Se viver é juntar desenganos de amor Se eu morresse amanhã de manhã Não faria falta a ninguém Eu seria um enterro qualquer Sem saudade, sem luto também Ninguém telefona, ninguém Ninguém me procura, ninguém Eu grito e o eco responde: ninguém (ninguém, ninguém, ninguém, ninguém) Se eu morresse amanhã de manhã Minha falta ninguém sentiria Do que eu fui, do que eu fiz Ninguém se lembraria De que serve viver tantos anos sem amor? Se viver é juntar desenganos de amor Se eu morresse amanhã de manhã Não faria falta a ninguém Eu seria um enterro qualquer Sem saudade, sem luto também Ninguém telefona, ninguém Ninguém me procura, ninguém Eu grito e o eco responde: ninguém (ninguém, ninguém, ninguém, ninguém) Se eu morresse amanhã de manhã Minha falta ninguém sentiria Do que eu fui, do que eu fiz Ninguém se lembraria Se eu morresse amanhã de manhã