Desgovernados Por fantasmas do passado Quase sempre de lado Maltrapilhos, maltratados Sabotados, Estamos desarmados Isso é quase um atentado, Um genocídio planejado Mas quem liga realmente Pro que você sente? Seus brother, sua família Ou esse monte de gente? Parece bobagem Mas essa fita é quente É dar valor pra aquilo Que ilumina a alma da gente E purificar Esse ambiente tóxico Falar da vida Um pouco menos de negócio Cê nem viu a cor do céu Nesse dia ensolarado Te botaram uma venda Foi tudo arquitetado Mas sem perder a postura Levante sua mão e diga não à ditadura Você nem percebeu, acabou a liberdade Sumiram uns conhecidos, tem um muro na cidade Quente, tá calor Dentro de você É suficiente, essa dor Não vai voltar porque... Ô oô oô oô oô ô ô Eles calam vários coros Silenciam poesias Me envenenam com cloro Quebram minha perna nas esquinas Quantos vácuos Ficaram nas famílias? Quantas covas Poderiam estar vazias? Como possuir A estranha mania Se não temos mais fé, Vidas ou Marias? A pedra que havia No meio do caminho Cresceu, virou muralha E deixou geral sozinho É preciso ter força Contra essa desgraça Então tira a mão do bolso E coloca a mão na massa É verdade parça Que a doença é ter maldade E na fraternidade A gente encontra imunidade Quente, tá calor Dentro de você É suficiente, essa dor Não vai voltar porque Daqui pra frente, o calor Dentro de você É suficiente, essa dor Não vai voltar porque... Ô oô oô oô oô ô ô