Eu sonho com estradas, rodovias, pelas bordas da mata Casinhas pequeninas, habitadas, implantadas no meio do nada Subindo a serra, o céu Descendo a serra, o mar Saudade é que nem neblina Cortando a serra, o frio Adentro e afora, o lar Quando eu acordar ainda De noite as estrelas se acendem, muitas delas já não sabem Cadentes e zilhões de outros astros também partem por acaso Na alta madrugada nosso copo está cheio de viagem Invento sobre tantos pavimentos e desejos apagados Subindo a serra, o céu Descendo a serra, o mar Saudade é que nem neblina Cortando a serra, frio Adentro e afora, o lar Eu vou acordar ainda Subindo a serra pra ficar Descendo a serra pra te ver Subindo a serra acordar Descendo a serra pra te ver Saudade é que nem neblina