Sou um cílio que cai no olho Sou um olho que não enxerga Uma mancha que nunca some Um vaso mal feito que nunca quebra Sou um beijo de boa sorte Que bafo da morte lhe ofereceu Uma cobra que cospe o veneno De vidro pequeno que a vida lhe deu A palavra que te aconselha O afago que te consola O remédio que te alivia O disque-entrega que nunca demora Uma sede que não sacia Um negócio que me deu agora Vou correndo fazer alegria Dá licença do mundo de fora Ô Janaí, Janaína, já Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira do mar Ô Janaí, Janaína, já Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira do mar, iá-iá Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira do mar, iá-iá Sou um cílio que cai no olho Sou o lado de lá da moeda Sou o lado do lodo escondido Que fica fechado na sala secreta Engrenagem que não se encaixa Que não anda na mesma marcha Um defeito, uma anomalia A má companhia lhe dizendo oi Lâmina do mundo Fel na ponta da língua Fera que não se amansa Um agudo da ponta da lança, ai-iá Ô Janaí, Janaína, já Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira do mar Ô Janaí, Janaína, já Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira do mar, iá-iá Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira do mar, iá-iá Dona do meu fevereiro Me leve pra junto da beira, da beira Da beira do mar