Os olhos veem a mesma mentira que as mãos podem tocar A prisão de existir é sempre como não pensar As repostas só trouxeram mais perguntas E as certezas estão onde não se pode chegar Como quebrar correntes sem tocá-las ou ver E mesmo estando livre não há pra onde correr (Não há pra onde correr) Como entender a cor se não se sabe o que é enxergar Como falar de alma se não se sabe onde ela está (Não se sabe onde ela está) E tudo é pó A vida é tão pouco A luz e a escuridão São extremos da mesma ilusão Não é que o mundo esteja errado Mas não há nada além daqui Ontem, hoje ou amanhã Agora não importa mais Como quebrar correntes sem tocá-las ou ver E mesmo estando livre não há pra onde correr (Não há pra onde correr) Como entender a cor se não se sabe o que é enxergar Como falar de alma se não se sabe onde ela está (Não se sabe onde ela está) Princípio e fim sempre serão os mesmos E tudo começa onde tudo acaba