Quando eu abro a minha gaita Toco nela com vontade Ele encaixada em meu peito Me entende barbaridade E o chinaredo se agita Que nem lambari de sanga E a canseira que se vai Pras cucuia e pras pitangas Oi, puxa o fole e empurra o fole E o vai e vem da acordeona Puxa sempre pro meu lado O olhar de alguma dona Oi, puxa o fole e empurra o fole E o vai e vem da acordeona Puxa sempre pro meu lado O olhar de alguma dona ♪ No teclado da minha gaita Não tem descriminação As brancas junto com as pretas Tem a mesma entonação E o fole velho garboso Num ronco de bugio macho Leva notas e cantigas Para o compasso dos baixos Oi, puxa o fole e empurra o fole E o vai e vem da acordeona Puxa sempre pro meu lado O olhar de alguma dona Oi, puxa o fole e empurra o fole E o vai e vem da acordeona Puxa sempre pro meu lado O olhar de alguma dona ♪ Oi, puxa o fole e empurra o fole E o vai e vem da acordeona Puxa sempre pro meu lado O olhar de alguma dona Ai, puxa o fole e empurra o fole E o vai e vem da acordeona Puxa sempre pro meu lado O olhar de alguma dona