Brotei do ventre da pampa que é pátria na minha terra
Sou resumo de uma guerra que ainda tem importância
E ante tal circunstâncias segui os clarins farroupilhas
E devorando coxilhas, me transformei em distância
Sou enfim o sabiá que canta alegre, embora sempre sozinho
Sou o gemido de moinho num tom tristonho que encanta
Sou o pó que se levanta, sou terra, sangue, sou verso
Eu sou maior que a história grega
Pois sou um gaúcho e me chega
Pra ser feliz no universo
♪
Gaúcho, és índio charrua, cavaleiro nato, livre e peleador
Poeta que canta a terra com simplicidade, pureza e amor
Marcaste também nas batalhas com ferro e fogo teu nome guerreiro
Farrapo, tu mostras no sangue toda valentia de um brasileiro
Êta, gaúcho bom, sentinela de coxilha
Êta, gaúcho bom, maragato farroupilha
Êta, gaúcho bom, sentinela de coxilha
Êta, gaúcho bom, maragato farroupilha
♪
Quando peleavas no campo com vento na cara e de pés no chão
Sentindo queimar em teu peito a chama ardente da revolução
Sonhavas com a liberdade e a paz voltando para o teu rincão
Gaúcho, lutavas com raça enquanto golpeavas com lança e facão
Êta, gaúcho bom, sentinela de coxilha
Êta, gaúcho bom, maragato farroupilha
Êta, gaúcho bom, sentinela de coxilha
Êta, gaúcho bom, maragato farroupilha
Êta, gaúcho bom
Sou Rio Grande do Sul
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