Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Esta cantiga é muito antiga é muito amiga E me acompanha desde o dia em que nasci Pego a canoa quando eu saio noite afora Pescando estrelas no Uruguai ou no Ibiquí Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Ela é remanso, cachoeira é lua cheia Ela é piava ela é dourado é surubi Ela e o espanto do piá que a vez primeira Tirou das águas para o solo lambari Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé ♪ É o pão na mesa pela fome de quem pesca O peixe arisco da aventura que há de estar Da voz humilde de quem canta esta cantiga Sem outros sonhos que não seja o de pescar Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé Olha o dourado que bateu no espinhel Traz a canoa que rio fundo não da pé