Dos tempos distantes de antigamente De tão diferente, não "hay" quase nada Os mesmos costumes dos tempos de agora E as mesmas esporas pelas madrugadas A evolução que marca estes tempos Registra momentos da vida que passa Que os avós já viveram e passaram na vida Mas jamais esquecidos, marcando uma raça Que os avós já viveram e passaram na vida Mas jamais esquecidos, marcando uma raça As mesmas guitarras que ontem tocavam Que nas noites animavam as farras do povo Ainda soluçam nos mesmos compassos Repicando os laçaços de um canto novo O antigo e o agora, aqui nesta terra Em tempos de guerra ou de paz tudo é igual Da mescla do povo no campo ou na serra Que, por natureza, é xucro e bagual O sangue é a sanga que atravessa os tempos É a eterna fonte de vida e inspiração Regando as canhadas e varzedos da alma Correndo nas veias pelas gerações Regando as canhadas e varzedos da alma Correndo nas veias pelas gerações As mesmas guitarras que ontem tocavam Que nas noites animavam as farras do povo Ainda soluçam nos mesmos compassos Repicando os laçaços de um canto novo