O campo reza uma prece no resmungo de cordeona E o bufido da gaviona vai abençoando o minuano Contrito à mostra do pano no florear do capuchinho Que ao tranco entoava o caminho daquele povo aragano E o verso é uma oração de amor e fé na querência Pregando reminiscências num tranco véio campeiro Doutrinando o povo no compasso do gaiteiro Pisando o solo fecundo do santo chão fandangueiro O velho galpão é um templo do culto à tradição Da alma e do coração no pregar de um mundo novo A cada verso um retovo da glória de ser campeiro Seja abençoado o gaiteiro que é um missionário do povo E o verso é uma oração de amor e fé na querência Pregando reminiscências num tranco véio campeiro Doutrinando o povo no compasso do gaiteiro Pisando o solo fecundo do santo chão fandangueiro