Sou qual o cerno de angico onde me aquento Retemperando o corpo e alma lentamente Quando me quedo a escutar um chamamento E tiro um verso da ideia num repente Vivo tranqueando, embebedado de horizontes Sonhos povoeiros e vivências campesinas Campeando atalhos com raiz nas velhas pontes Céu matizado nas aguadas das retinas Campeando atalhos com raiz nas velhas pontes Céu matizado nas aguadas das retinas Sou contraponto de cordeona e de guitarras Imaginária comunhão que me arrebanha Tropel de cascos que as cancelas escara Misto de ânsia e de saudade da campanha Tropel de cascos que as cancelas escara Misto de ânsia e de saudade da campanha ♪ Sou qual duende enforquilhado nos pelegos Num trote largo, busco o norte com paciência Mas trago nacos com constâncias e de apegos E nos peçuelos trago os rumos da querência Vivo peleando ao som de gaitas e bandonas Numa contenda sem garruchas e nem lanças Minha adagas são os dedos nas bordonas Trago no canto clarinadas de esperanças Minha adagas são os dedos nas bordonas Trago no canto clarinadas de esperanças Sou contraponto de cordeona e de guitarras Imaginária comunhão que me arrebanha Tropel de cascos que as cancelas escara Misto de ânsia e de saudade da campanha Tropel de cascos que as cancelas escara Misto de ânsia e de saudade da campanha ♪ Sou contraponto de cordeona e de guitarras Imaginária comunhão que me arrebanha Tropel de cascos que as cancelas escara Misto de ânsia e de saudade da campanha Tropel de cascos que as cancelas escara Misto de ânsia e de saudade da campanha