O dia empeza a chegar a pata larga Chamando o taura para a ronda do destino O fogo aclara o galpão na madrugada Onde a peonada é um irmão no mesmo arrimo Um mate gordo no ritual do campechano Aquece o peito com a seiva da Querência Recria a alma, flui o sangue da sua rama Onde inflama a pura cria em essência A mim me basta ser gaúcho nesta vida Sovar os bastos nas baldas da bagualada Com a moldura da Querência em minha lida Que mundo lindo Deus me deu para a morada A mim me basta ser gaúcho nesta vida Sovar os bastos nas baldas da bagualada Com a moldura da Querência em minha lida Que mundo lindo Deus me deu para a morada ♪ A peonada e a tropilha em desatino Peala a sina pra um reponte ou pastoreio Neste tropel do imenso pampa rio-grandino Encilho o destino pro retovo do rodeio Um verde campo com o encanto das estrelas Que campereia nossa história nas distâncias Alma do mundo que enobrece em vivê-las Pátria campeira no império das estâncias A mim me basta ser gaúcho nesta vida Sovar os bastos nas baldas da bagualada Com a moldura da Querência em minha lida Que mundo lindo Deus me deu para a morada A mim me basta ser gaúcho nesta vida Sovar os bastos nas baldas da bagualada Com a moldura da Querência em minha lida Que mundo lindo Deus me deu para a morada ♪ A mim me basta ser gaúcho nesta vida Sovar os bastos nas baldas da bagualada Com a moldura da Querência em minha lida Que mundo lindo Deus me deu para a morada A mim me basta ser gaúcho nesta vida Sovar os bastos nas baldas da bagualada Com a moldura da Querência em minha lida Que mundo lindo Deus me deu para a morada