Milonga madrugueira que por sorrateira Se chega pelas frestas desse meu galpão A cavalo no potro, fantasma no sono Trazendo a cabresto uma solidão Mateia como as brasas, fala de saudade Desbanca as falsidades e as verdades vêm Igual alma perdida a procurar parceiro Num lume feiticeiro que só ela tem Igual alma perdida a procurar parceiro Num lume feiticeiro que só ela tem Milonga companheira que por verdadeira Me fala dos amores que ainda quero ter Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer Milonga companheira que por verdadeira Me fala dos amores que ainda quero ter Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer ♪ Galpão sempre foi templo para estes mistérios No sul deste hemisfério desde o velho mundo Velho guardião dos mates dos madrugadores De tantos mateadores de acordes profundos Só pode ser recados que se vêm do céu Pra não deixar ao léu quem sofre de ilusão Assim, dessa maneira, vejo que a milonga Vem fazer um costeio pro meu coração Assim, dessa maneira, vejo que a milonga Vem fazer um costeio pro meu coração Milonga companheira que por verdadeira Me fala dos amores que ainda quero ter Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer Milonga companheira que por verdadeira Me fala dos amores que ainda quero ter Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer ♪ Milonga companheira que por verdadeira Me fala dos amores que ainda quero ter Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer Milonga companheira que por verdadeira Me fala dos amores que ainda quero ter Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer Me acompanha sempre no pior das horas E só se vai embora no amanhecer