Sou missioneiro, pra chegar eu tenho lado
Sou aporreado se alguém me tira do sério
Venho de longe, cantando o chão que pertenço
Na cor do lenço, meu nome de batistério
Chapéu tapeado, entro nos ranchos bailando
Ao meu comando, o silêncio se arripuna
Só de mangueira, de campo, laço e rodeio
No meu anseio, tem acordes de cordeona
Sou bico doce, conhecido das candongas
Danço milonga, chamamé, polca e vaneira
Sou carpeteiro, orelho bem uma sota
Trago na bota o cano de fazer poeira
Sou bico doce, conhecido das candongas
Danço milonga, chamamé, polca e vaneira
Sou carpeteiro, orelho bem uma sota
Trago na bota o cano de fazer poeira
♪
Sou respeitado nos bolichos da querência
Na minha ausência, a fama fala por mim
Vivo tropeando o sentimento dos outros
Domando potros pra moça andar de selim
Ando no mundo guardeando o tento no braço
No meu espaço, não adianta fazer pose
A vida é boa como água de beber
Tem que saber jogar e bater com as doze
Sou bico doce, conhecido das candongas
Danço milonga, chamamé, polca e vaneira
Sou carpeteiro, orelho bem uma sota
Trago na bota o cano de fazer poeira
Sou bico doce, conhecido das candongas
Danço milonga, chamamé, polca e vaneira
Sou carpeteiro, orelho bem uma sota
Trago na bota o cano de fazer poeira
♪
Sou bico doce, conhecido das candongas
Danço milonga, chamamé, polca e vaneira
Sou carpeteiro, orelho bem uma sota
Trago na bota o cano de fazer poeira
Sou bico doce, conhecido das candongas
Danço milonga, chamamé, polca e vaneira
Sou carpeteiro, orelho bem uma sota
Trago na bota o cano de fazer poeira
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