Eita Mato Grosso do Sul, Campo Grande Nos manda Alma Serrana pra cantar esse bonito chamamé E pra nós é um prazer cantar com você Gauchão da Fronteira Há muitos anos passados o meu pai abriu picada No sertão do Mato Grosso onde construiu morada Começou a abrir lavouras entre matas e serrados Meu pai lidava sozinho tinha apenas por vizinho Onças e tigres pintados Depois de construir casa meu pai voltou lá pro sul Foi buscar uma gaúcha loiraça de olho azul Minha santa mãe sagrada que me criou com cuidado Me ensinou a ter respeito, amar e trazer no peito O Mato Grosso adorado A exemplo do meu pai chegaram muitos sulistas Que aqui no Mato Grosso também fizeram conquistas E trouxeram na bagagem o lema e a tradição Igualdade e liberdade, amenizavam saudade Na seiva do chimarrão A conquista do oeste é preciso enaltecer Por meus pais e meus avós esse chão meu benquerer Levanto as duas mãos ao céu para agradecer Na direita um chimarrão, na esquerda um tereré Na direita um chimarrão, na esquerda um tereré Na bagagem dos gaúchos vieram relíquias caseira Trempe, cambona, trabuco, chaira e facas carneadeiras Velhas vitrolas a corda, alguns discos regionais Escutavam à noitinha Três Xirus e Teixeirinha Saudade era de mais Hoje nosso Mato Grosso faz sucesso no exterior Bateu o mundo inteiro no mercado exportador Sua pecuária e lavoura tem fama no mundo inteiro Mas o povo não esquece e eternamente agradece Os gaúchos pioneiros Mato Grosso que outrora por verdes foi irrigado Pelo suor, pelo pranto que aqui foi derramado A história foi escrita, que ninguém me leve a mal É um orgulho brasileiro turistas do mundo inteiro Vem passear no Pantanal A conquista do oeste é preciso enaltecer Por meus pais e meus avós esse chão meu benquerer Levanto as duas mãos ao céu para agradecer Na direita um chimarrão, na esquerda um tereré Na direita tem vaneirão e na esquerda chamamé