Ela me diz que eu sou o cara
Não mais um cara, eu sou o cara
Eu chego na mulher, gastando meu português
Ela pergunta que eu sou, sou o seu futuro ex
Eu sou whisky escoces, purple haze, holandês
O segredo que ainda não contaram pra vocês
O proibido, adrenalina, o cheiro da parafina
O terror das donzelas e de todas as meninas
O medo no rosto de todos os recalcados
Eu vivo é par mulher, vagabundo iluminado
Posso até morrer com meu dedo no gatilho
A minha arma é diferente, não atira, ela faz filho
Sou atleta da nigth, da paz,
Caçador de biatch, soldado alvoras
Meu nome não tá na lista, na porta,
Convite eu não tenho mas isso não importa,
A gravidade é minha amiga, a sorte é minha fã
Eu invado oscar com a calma de um chá de hortelã
Se o muro for alto, "haan" melhor ainda
Nem o céu é o limite a gente mira lá em cima
Me comparar com alguém, isso não vai dá em nada
Mc fox e méqui mãe só tem um de cada
O terror da censura, ninguém me segura
Escaldador de jambra, neto da ditadura
Sniper tiro seco na testa das mulher
Stronda sem nigth, cafeína sem café
O cheiro da terra molhada
Da nigth engalbelada a pulseira adulterada
Eu não digo mais nada se você num entende nada
Não fica triste, você não tem a parada.
Na velocidade certa, elas já tão esperta
Que eu nunca acelero sozinho
E às vezes, é devagar, devagar, devagarinho
Fala martinho da vi-lá, elas já fazem fi-lá
Pra aproveitar a vida comigo
De mc fox à raposo, de raposo à rodrigo
Bi, tri, tetra polar, todo mundo desistiu de me diagnostica
Tarado na medida por todo minha vida
Eu sou prexeca bangers
E nada, nada, nada, nada, me intimida
Não vou atrás do dinheiro, ele vem atrás de mim
Com ou sem eu tô feliz, minha vida é assim
O que eu quero ele não compra
Isso eu não falo eu berro
Mulher, amigo e saúde de ferro
Mulher, amigo e saúde de ferro
Mulher, amigo e saúde de ferro
Eu sou a onda batendo
Batendo, dentro, fora, dentro, fora Eu sou a onda
Ela me diz que eu sou o cara, (ela que me diz)
Não mais um cara, eu sou o cara
E a onda bate, e bate o espírito da nigth
Dropo na hora certa, que ideia de validade
Fazendo com vontade, o seu universo paralelo
E o que tem de real na sua realidade
Um olhar de bêbado, um andar de bêbado
Um fundamento, fala tu cadê tu tá tu cadê
Quem é o cara, peça rara, diz pra mim
O início, o meio, e o fim
Finim, de gringo um bom senso, senso bom de bom senso
Sem sair do tom, sem sair do tempo
Um bom senso e senso bom de bom senso
Sem sair do tom, a volta por cima
A força do pensamento
Eu sou o cara mais sangue bom
Ti confundo segundo, vagabundo iluminado
Brabo, no pulo do gato, estamos junto
Misturo, pulo, furo, qualquer barreira
Juro que derrubo o muro, passo qualquer fronteira
No escuro de pau duro, localtiando as pistoleiras
Sou devagar no sapatinho, mas não tô de bobeira
É a deixa neguim, que insiste em me julgar
Mas se quiser jogar em mim, pode confiar
Porque eu sou jogador, tenho espírito esportivo
Corri sangue frio, no perigo, com humildade eu vivo
As vadias, os vadios, as amizades que cultivo
Injustiçado do bom senso, tá "fexadão" comigo
Então se liga, na fita, no grito, irmão
Fica frio, eu sou sangue bom
O mulheril me estiga, me inspira canção
Se tu me entende ou não, sou de boa vibração
Por isso que eu sou o cara, que tua mulher se amarra
O primeiro beijo, a primeira transa
O melhor beijo, a melhor transa
A realização da esperança
Mendigos enchendo a "pança"
A cria do artista, o nariz do palhaça
O brilho no olhar do filho que não amarrar o cadarço
Um espaço pra amar, sentir, pensar, tentar
Lutar, seguir, perder, ganhar, perder, ganhar
Saber perder e ganhar, sorria a graça na piada
Boas lembrança na memória
A lição de vida a essência da história, diz:
Ela me diz que eu sou o cara, (ela que me diz)
Não mais um cara, eu sou o cara Cara, essa é, prexeca bangers, mc fox e méqui mãe
Quem é o cara? quem é o cara? diz pra mim
Ela me diz que eu sou o cara, (ela que me diz)
Não mais um cara, eu o cara