Eu fiz o meu punhal No sopro do Dragão Amanheci longe de casa Pra nunca mais voltar Eu fiz o que pude pra te dizer que a tempestade vem Eu vi o profeta eu li os jornais, estive com mais alguém Nesse caminho eu escrevi as cartas de minha mãe E na meia noite eu vi dois sóis como um sonho Mas era tudo real ♪ Eu desabei do céu Eu não pude ficar Um anjo me disse na entrada que a minha hora ainda vai chegar Eu uso o que tenho eu faço o que posso, como me ensinou meu pai Ando na linha sei o que é certo, reconhecendo os sinais Às pessoas de bom coração eu estendo a mão E pra todo tipo de opressão a arma é meu violão ♪ Quando criança eu me perdi por duas horas ou mais Eu acordei no mês de maio, a estrada é muito mais Eu ouvi o eco dos meus avôs na marcha dos ancestrais O dia que nasci eu me lembro bem Foi há dez mil anos atrás