Às vezes parece um tambor, Mas não é tambor nem nada, é o coração Que fica entre a paz e o terror Quando vejo a sua cara Entre as caras da multidão Logo fico cansado Como se tivesse estado a correr Num segundo já me sinto Sem uma gota de sangue Mal consigo respirar, sobreviver Só Deus sabe o saldo Creditado ao amor que lhe dou Se terei sono tranqüilo ou vida sobressaltada Não sei nada, não sei nada. Olhar pro sol, vencer o mar, Admitir, brigar com o par. Isso é nada! Não ter você, cair em si, Morrer de amor não é o fim mas me acaba.