Do interior do Ceará
Saiu de Quixeramobim
Pois conviver com os Araújo
Isso pra ele era ruim
Não conhecia muita gente
Já não podia ganhar beijo
Construir vinte e cinco igrejas
Esse era o seu desejo
O que Antônio Maciel
Não podia imaginar
É que o povo sertanejo
Estava a lhe idolatrar
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai
Alguns diziam que era padre
Ou que ele tinha rabo
S diziam que era santo
E até diziam que era o diabo
Mas com orgulho ele exibia
O azul da Nossa Mãe Senhora
E quem quisesse o evangelho
Pra Canudos fosse agora
Foi perseguido pela igreja
E pelos donos de terra
E o anticristo da República
Anunciou a guerra
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai
Alguns diziam que era padre
Ou que ele tinha rabo
S diziam que era santo
E até diziam que era o diabo
Mas com orgulho ele exibia
O azul da Nossa Mãe Senhora
E quem quisesse o evangelho
Pra Canudos fosse agora
Foi perseguido pela igreja
E pelos donos de terra
E o anticristo da República
Anunciou a guerra
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai, vai, leva a fé pelo sertão
Vai, vai, pois Canudos respeitou
Vai, vai, arrastando multidão
Vai, vai, vai Antônio Conselheiro
Vai
Um dia, o velho Conselheiro chegou e disse:
"O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão"
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