Vive a dívida de ter a morte como herança E persistir no erro e então contar vantagem engana Meu sorriso é meu escudo, amor à esperança O teu ego persegue e eu sou um quadro da lembrança Esperar o sol nascer às vezes não demora tanto Quando tá no abraço de alguém que te encanta Lá fora o pavor é água, a sede é de alma O espelho que te encara e o medo é quase nada Uma bela história pra deixar tudo bonito Uma boa vida pra quem nunca teve disso Sentimento passa se não tiver compromisso Abre a cabeça, só não perca o juízo E sabe, você sempre vai ter a ver comigo A vida tem um jeito pra dizer como é difícil Quando vai embora a esperança do sorriso A coragem mora onde a dor é um ofício A ponto de ser melhor Ser meu próprio cais (ser meu próprio cais) Uma canção de amor pra quem não tem fé Pra quem não tem fé Vive chorando e foi como ele contou (Como o menino contou, oh-oh-oh) Ninguém lhe viu passar e o frio lhe acolheu, iê Caralho, eu tô louco nessa quarentena Que dia é? Que horas são? Tudo igual, a mesma cena Luzes se apagaram, fantasmas que vêm Preso permaneço sendo meu próprio refém Então tranco a porta Vou até a janela, vejo tudo acontecer Preciso ignorar o que me faz querer morrer Minha mente faz eu lutar então, só não sei contra quem Chego a lugar nenhum, só eu que sei meu martírio Aventura desprovera um abismo Sou difícil de chorar, Cynthia Luz Dessa vez lágrimas me caem a mil Teve mano meu que não se superou Solidão se deparou, para ele tudo terminou, suicidou Não desejo nada mais da vida Nada mais do que a minha paz Viver em paz, correr atrás, sendo eficaz Sendo meu próprio cais quando a noite cai Um minuto ou só um dia Eu consiga sair desse labirinto É fácil enxergar meu sorriso triste Preciso, insisto, uso como disfarce e sigo