Pra quem tapeia o chapéu E sem medo mostra a cara Pra quem perde e não se perde Apanha mas não dispara Pra aquele que se revolta Com as coisas e não com a vida E volta de novo à lida É que meu canto se volta Para quem o sol castiga E que à noite pesa o (...) E cicatriza no campo As feridas do viver O meu cantar há de ser Ecos de mim na garganta Pois sabe entender quem planta O quanto custa colher O quanto custa colher Nas funções dos meus iguais Eu quero estar no assovio E quando meu corpo for Não mais que um copo vazio Alma de mim sua e planta Com pássaros na garganta Me velem no rancherio Aonde os fins de semana Gastei até o que não tinha Depois cultivem uma vinha Pra que se enrede na cruz Me encomendem pra Jesus E esqueçam minha vidinha Me encomendem pra Jesus E esqueçam minha vidinha E os cavalos que amansei Meio mal-acostumados Hão de lembrar dos lugares Onde cantei meus pesares E cometi meus pecados E cometi meus pecados Nas funções dos meus iguais Eu quero estar no assovio E quando meu corpo for Não mais que um copo vazio Alma de mim sua e planta Com pássaros na garganta Me velem no rancherio Aonde os fins de semana Gastei até o que não tinha Depois cultivem uma vinha Pra que se enrede na cruz Me encomendem pra Jesus E esqueçam minha vidinha Me encomendem pra Jesus E esqueçam minha vidinha