Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo Florêncio Guerra das guerras do tempo em que seu cavalo Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos Florêncio Guerra das guerras do tempo em que seu cavalo Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo Parceiros pelas lonjuras na calma das campereadas Um barco em tardes serenas e um tigre numa porteira Pechando boi pelas primaveras sem mango, sem nazarenas Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo A frase afundou no peito e o velho não disse nada E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo A frase afundou no peito e o velho não disse nada E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra