Gritedo de caturrita Naquele baita arvoredo Som de guanxuma na pedra E segue o caseiro varrendo O rádio da cozinheira A todo volume tremendo Se mescla com o cheiro de salsa E de puchero fervendo Fumaça vem do galpão De fumo, pulmão e palheiro E do chorizo que pinga E atiça ainda mais o braseiro Um quero-quero ranzinza De olho num potro oveiro Que foi pastar ao seu lado No meio do verde potreiro ♪ Neste universo distante No mundo do homem campeiro O vento entrega mensagens Com cisma de pombo-correio O tempo passa ao tranquito Que nem petiço sogueiro O sol de ponta a ponta Segue rolando no eixo Fumaça vem do galpão De fumo, pulmão e palheiro E do chorizo que pinga E atiça ainda mais o braseiro Um quero-quero ranzinza De olho num potro oveiro Que foi pastar ao seu lado No meio do verde potreiro Que foi pastar ao seu lado No meio do verde potreiro