Do barro mais ancestral Nasci, cresci, amei Senhora do bem, do mal Encantos mil lancei Me vendo tão livre a me aventurar Fui jogada nas pedras a rastejar Tão logo uma outra no meu lugar A servir de escrava pra sempre E não iria deixar Minha irmã ser esta A cã do senhor E lhe dei Luz, luz, luz Para enxergar E se libertar Ser dona de si E seguir Luz, luz, luz Ehhh Ah-ah-ah-ah-ah-ah Ah-ah-ah-ah-ah-ah ♪ Do corte de um animal Me fiz metade só Amar e multiplicar Papel sagrado a mim Não via, nem era capaz de olhar Condenada a sorrir e a me ofertar Ouvindo uma voz longe a me chamar Minha irmã me salvou, e então vi Não podia ficar Sendo só metade A cã do senhor E fugi Luz, luz, luz Pude enxergar Te agradeço, irmã E vou te encontrar Para sermos Luz, luz, luz, luz