Reverter em fato novo tudo aquilo que aprendi dos dias turvos que vivi Como criança que percebe a dor ao por a mão no fogo e então daí vai descobrir A lógica certa, a estrada reta, a cor do amor, A densa forma e as linhas tortas do criador. Retornar à verve forte que o autor quer sempre à fronte, sensato, ébrio, ou como for. Descalçar os pés ao norte com destino a casa forte (que) desde cedo ele sonhou, Com larga relva, portas abertas, o sol, sua cor, E o rosto dela, feliz e bela, em esplendor. Não é hora de questionar O tempo fecha em terra firme Dê sua mão, vamos enfrentar Este é o preço de estar livre Ouça o vento devastar as rosas do seu lar e nos cobrir com as suas fuligens Outra prova pra passar é que me faz lembrar dos meus momentos mais felizes. - Eu fiz um barco a vapor... - Sonhei que estava em seu calor... - Subi ao longo do caminho só... - Senti o perfume de patchuli... Agora estou tão calmo... Agora estou tão bem... E ao lembrar do passado, Só lembro o que fez bem. Ouça o trovão espaçar e o silêncio chegar enquanto as nuvens vão se abrindo. Veja a terra devastada e as portas destruídas, e nós, vamos reconstruindo. Ouça o sim, a paz e o fim. Ouça o sim, a nós, a mim.