Eu te quero tão longe Eu te vejo tão distante Eu ignoro meu pranto Sou piegas em meu conto Sou ser humano Eu te quero tão forte, Eu te vejo tão triste Eu ignoro o meu pranto Sou piegas em meu conto Sou você O outono chegou... Eu sei E eu sempre caminhando suportando as dores De amadores que se escondem em mim Lançando flechas acesas Vou clareando por onde eu for Vou recolhendo fragmentos de ti Por dentro de mim Colocou a melhor roupa e penteou os cabelos Se olhou de frente ao espelho opaco do banheiro Havia algo de errado, algo a temer Eram sempre velhos fantasmas que tocavam o seu rosto antes de o sol nascer Decidiu então secar o corpo e encontrar alento Descobrindo que estar só não é tão ruim É apena página de um capítulo ordinário que se anuncia em momentos de fraqueza, corroendo, Mas não te arrancando os pedaços