Incêndio Céu cinzentou Incêndio Fogo no ar Incêndio Céu fumaçou Incêndio Na mata canta um guariba Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Incêndio Céu cinzentou Incêndio Fogo no ar Incêndio Céu fumaçou Incêndio Na mata canta um guariba! Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Incêndio Céu cinzentou Incêndio Fogo no ar Incêndio Céu fumaçou Incêndio Na mata canta um guariba! Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Incêndio Céu cinzentou Incêndio Fogo no ar Incêndio Céu fumaçou Incêndio Na mata canta um guariba! Barbarie, Bençavó Vou partir Pro igapó Dá balde, Dá balde Dá balde, Dá balde Ueraê Eis que se alastra na floresta a cobiça Desumana, desnuda e corrosiva A perder-se de vista Transbordando o cálice da seiva bruta da terra Que deixada aos cuidados de mãos destraídas Encontra-se extinta No furdunço do caos a roupagem que traja o selvagem Flagrado por uma ingênua consciência não identificada Ante os valores renegados Da sua própria tribo Da sua própria tribo Da sua própria tribo