Diabetes com chantilly Liberdade com televisão A cara metade de mim Um mundo de salivação Que não tirem daqui Que não te pague um tostão Que hoje é mais difícil Carregar-me por aí Artigo quinto, barra vinte e quatro Do código da prostituição Não dá para sair, Já tentámos muitas vezes E além disso agora não dá jeito Carro, filho, casa, cão Mais o chato do patrão Não posso levar a coisa a peito Tens um cuzinho de oiro Manipulado e macio O Estado é ativo em te abraçar Não é defeito, é feitio Serpentear a pevide Vamos ali passear Vinte por cento de amor, amor Artigo quinto, barra vinte e quatro Do código da prostituição Filmes e drogas e luzes Beba, coma, seja o que for Que não te mates por mim, meu bem Que não precisas da dor Nunca te abandonarei Sanguessuga do coração E este decreto de lei É por amor ao teu contentamento E ao código da prostituição Não dá para sair, Já tentámos muitas vezes E além disso agora não dá jeito Carro, filho, casa, cão Mais o chato do patrão Ah! E ser um homem bom Quero-me cremado, bem lavado Mais depressa Não posso levar a coisa a peito Diabetes com chantilly Liberdade com televisão Cara metade de mim Ninho de salivação