Nossa nave é uma big Massala, energia vai e vem, é dificil para-la! Morre, nasce, gira, mexe, Tira, poe, sobe e desce A magia acontece e o Universo agradece Mas quando o homo tenta racionalizar Começa a separar dá por tal a controlar Magia, julgada, posta de parte e alterada E a negação do todo, criada a partir do nada Sou mátria nesta pátria, sou mora, mãe motriz Motor dessa maratona, moura encantada, me sinto a matriz E canto em meio tom místico móvel de mente e coração Canto ao mundo movediço em moda e meta de oração Movimentação que provoca mudança em forma de colisão Quero mimar o movente da gente Com mambo, merengue e milonga Com mimica amina melódica a que eu me proponga Eu quero a morada sem bomba! eu quero a morada sem bomba! Mistura, cultura passada presente ou futura Não são ponto de ruptura, são o todo de uma aventura São beleza universal, criadores da receita na aldeia global Mas o tempo passa e ultrapassa o conceito de raça Quando vês um afro com olhos de chinês Pois é! a magia foi lançada outra vez Não sou muda nem uso mordaça, não mordo o meu semelhante Não me máscaro, sei o que se passa, maçons rebentando altifalantes Minha munição arma metafórica é puro de amor e perdão Com um despertar brilho euforica, chama trina no chakra do coração