Aparelhei o barco da ilusão E reforcei a fé de marinheiro Era longe o meu sonho E traiçoeiro o mar e traiçoeiro o mar Só nos é concedida esta vida Que vivemos E é nela que é preciso procurar o velho paraíso Que perdemos Prestes, larguei a vela e disse adeus ao cais À paz tolhida, desmedida A revolta imensidão Transforma dia a dia a embarcação Numa errante e alada sepultura Mas corto as ondas sem desanimar Em qualquer aventura O que importa é partir, não é chegar O que importa é partir, não é chegar O que importa é partir, não é chegar Aparelhei o barco da ilusão E reforcei a fé de marinheiro Era longe o meu sonho E traiçoeiro o mar E traiçoeiro o mar Só nos é concedida esta vida Que temos E é nela que é preciso procurar o velho paraíso Que perdemos Prestes, larguei a vela e disse adeus ao cais À paz tolhida, desmedida, a revolta imensidão Transforma dia a dia a embarcação Numa errante e alada sepultura Mas corto as ondas sem desanimar Em qualquer aventura O que importa é partir, não é chegar O que importa é partir, não é chegar O que importa é partir, não é chegar O que importa é partir, não é chegar