Tua noite nasce lenta, vem sombria Aos teus braços me recolho lentamente Sento aqui, o frio me afaga Risos distantes, renúncia constante Me toma cheio e me torna meio Eu fico deitada Olhando pro céu e mais nada Eu fico deitada Olhando pro céu e mais nada Eu não quero nada Eu fico deitada Olhando pro céu e mais nada Sinto frio Os pé molhados sem prese sente dor E se necessário for Esquecem o pudor Tudo por um pouco de calor O silêncio me abraça e acha graça Comprime o meu peito e apaga o dever Molhado e cansado só me resta sucumbi Lentamente deixa de sentir Me tome cheio e me torna meio Eu fico deitada Olhando pro céu e mais nada Eu fico deitada Olhando pro céu e mais nada Eu não quero nada Eu fico deitada Olhando pro céu e mais nada