Ninguém devia ter que sentir medo De ser o que é, de ser a si mesmo Seja mulher, bicha ou estrangeiro Preto, travesti, feminista ou sapatão Uhuhuhuhuhuh Paparará Em plena era da informação ligeira Da rede mundial, século vinte e um Não tem mais graça rir de qualquer brincadeira É tanta besteira que até Matusalém na cova Acharia ultrapassada Embora sempre tenha estado errada E agora nem devia mais existir Portanto vamos pensar antes de agir Enquanto o fim do mundo não chegar Demora mas a coisa enfim vai mudar O homem é um animal tão vulgar Que acha que sempre vai poder mandar E a conta não dá mais para pendurar Não mama, quem não chora não vai mamar Não atrapalha se não for ajudar Igualdade Power to the black women Sai da frente Que o futuro é feminino e lá vem