Vivia só a beira do caminho Foi desprezado, segregado a margem social Não representava nada aos que viam Nada além de um pobre cego, condenado a mendigar E sentiu a indiferença Como sente alguém que tenta se expressar, falar e ninguém quer ouvir Mas sua história não foi sempre assim Algo diferente aconteceu Alguém o ouviu Sentado ouvindo o som da multidão Não entendeu o que acontecia e logo perguntou E alguém que ali estava respondeu Falou era Jesus, o Nazareno, que passava ali E enxergou a esperança Com os olhos da fé Chegaria ao fim dias de escuridão Então se pôs a gritar e clamou assim Jesus, filho de Davi Tem compaixão de mim, tem compaixão de mim Jesus, filho de Davi Tem compaixão de mim, tem compaixão de mim E enxergou a esperança Com os olhos da fé Chegaria ao fim dias de escuridão Então se pôs a gritar e clamou assim Jesus, filho de Davi Tem compaixão de mim, tem compaixão de mim Jesus, filho de Davi Tem compaixão de mim, tem compaixão de mim E assim, aqui fica a lição Do homem que não viu Não viu, mas pode crê no Deus que por ali passava Na entrada da cidade, clamou e nunca desistiu Então sua fé foi contemplada Pois Bartimeu pediu Pediu algo que só o próprio Deus podia fazer Logo tornou a ver, foi salvo pela sua fé Foi salvo pela sua fé Foi salvo pela sua fé