Sentado na poltrona de número cinco Ao lado da janela olhando a chuva eu sinto Oh, saudade dela que é forte desalento. E eu me seguro em tal momento Pra ela não ver eu chorar em uma partida Oh, vida que eu mesmo escolhi Mas pelo menos, sei que vivi. Diga-me por que tem que partir Não sei por que você se vai Se todos querem-lhe aqui Diga se não lhe agradou o clima Ou se foi ordem lá de cima E você só tem que cumprir Deixe um consolo a seu irmão Que já se sente só no mundo Dê-lhe ao menos um segundo de atenção. E ouça o queixar dessa insana Vida frágil, porcelana Trincando ao tocar o chão E ouça o queixar dessa insana Vida frágil, porcelana Trincando ao tocar o chão Agora ninguém quer que vá embora Sei que está chegando a hora Do velho amigo partir Vai leva contigo essa canção Feita de barro e coração Do velho amigo que deixará aqui.