Um corpo parado ali Extasiado de tanto caminhar Na TV, no rádio, olhos, ouvidos vidrados Sentem o sangue ferver Minorias crucificadas Por falta de amor que mata A pedra que pega a menina Um negro açoitado, um tempo irracional No congresso um golpe, um tiro Dado por um anticristo parlamentar Afim de reduzir, condenar o jovem pobre da nação A mulher acuada no beco Sem insinuações, desespero Na vinda ao mundo, um sistema Que quer me tirar com hora marcada Queria amenidades, falar de amenidades Mas quando isso vai parar? Queria amenidades, você quer amenidades? Entra no guarda-roupa e volta pra Nárnia ♪ Um corpo parado ali Extasiado de tanto caminhar Na TV, no rádio, olhos, ouvidos vidrados Sentem o sangue ferver Minorias crucificadas Por falta de amor que mata A pedra que pega a menina Um negro açoitado, um tempo irracional Queria amenidades, falar de amenidades Mas quando isso vai parar? Queria amenidades, você quer amenidades? Entra no guarda-roupa e volta pra Nárnia ♪ Não respeitam o credo Não respeitam nação Não respeitam o nascimento Não respeitam constituição Não respeitam o corpo Onde isso vai parar? Não respeitam o credo Não respeitam nação Não respeitam o gênero Não respeitam constituição Não respeitam o povo Onde isso vai parar?