Kishore Kumar Hits

Rapadura - Rapadura Na Boca do Mundo şarkı sözleri

Sanatçı: Rapadura

albüm: Rapadura Na Boca do Mundo


Atenção pessoal!
Chegou os tocador
Puxa a consertina que vai começar o arrasta pé
É muito bem, mas agora quem vai cantar sou eu!
O som me levou
Prá lá do oceano meu sonho avoou
Rompeu o atlântico com o cântico enquanto ecoou
O encanto áspero pássaro que flutuou e todo ar povoou
A ribanceira desci, fronteira venci
Poeira alheia que aqui tossí... agradeci
Aplausos gravados em vastos retratos
Fui além de estados e palcos como MC conheci
Outros meios de dizer
À outros seios meus anseios em refazer
Subir a superfície e não superficial ser
Trazer arte mais que artificial ser, parte do resplandecer
Contraste universal
Estampo encarte autoral com trampo regional
À um campo profissional
Trazendo os gens dos meus, ao bem dos teus
Provém de Deus, a quem se deu, de modo excepcional
Por isso tive que ir
Muito além dos horizontes do meu sentir
Latitude longitude ignorei
Atitude na altitude que superei
Nos ares mergulharei
E assim vou... oh oh oh oh
Sobre as nuvens que se vão... oh oh oh oh
Na amplitude desse voo... oh oh oh oh
Nada pode ser em vão... oh oh oh oh
E não vai ser!
Lisboa vim pra te ver
Foi na proa da canoa que trouxe o vi ver
Portugal foi sem igual ao me conceber
Cada gesto e afeto que pude receber
Bem longe do fim ter
A percepção
Que se condensa com a extensa recepção Intensa convicção
Fiz a canção voar com os pés no chão
Pressão do ar me fez voltar com outra concepção
E assim parti a Berlim sim
Dando em cada verso expresso o melhor de mim vi
Na cassiopesia a estréia senti percebi que
A platéia espera energia fluir em fim
Foi o que eu fiz e
Foi o que me fez
Cantar no hip hop kemp a primeira vez
Rimando em cearês
República Tcheca, microfone checa
Oxe! genebra celebra sempre diz arriégua com nitidez
Por isso tive que ir
Muito além dos horizontes do meu sentir
Latitude longitude ignorei
Atitude na altitude que superei
Nos ares mergulharei
E assim vou... oh oh oh oh
Sobre as nuvens que se vão... oh oh oh oh
Na amplitude desse voo... oh oh oh oh
Nada pode ser em vão... oh oh oh oh
Outra
Outra? outra? outra?
Então castiga a consertina de novo!
Atenção pessoa!
Tira o sapato do pé e forma a roda
Que eu agora aproveitando da data vou continuar cantado
Fita embolada do engenho
Isso é rapadura na boca do mundo
Peguei a estrada esburacada sem véu
Alvorada desbrava saliva deságua em papel
Palavra lavrada por mim fez cantar Acauã
Toada de Zé Mucuim trouxe ave Temporã
Nas entranhas da serra a manhã cunhã órfã
Na garganta da terra o amanhã titã ribaçã
Desafio o ventre da anfitriã estética vã
Ligado ao fio do sempre a minha irmã poética hã
Montado num espinhaço de raio e vento
Num galope cinzento do cangaço ao centro
Dentro de arribaçã
Rasgando lãs frio que se põe em textura pós
Nas cortesãs cio o que se opõe a segura voz
Alcançando notas intocáveis confundo os bemóis
Me lançando em rotas improváveis ao fundo do algoz
Acústica rústica abrir no colibrir dos faróis vi
A música parí no carírí arrebóis
Vim do meio agrário ao imaginário do canto sem fim (a moçada na boca diz assim)
Diz o quê? fita embolada do engenho
Isso é rapadura na boca do mundo
Do meio agrário ao imaginário sem fim (a moçada na boca diz assim)
Diz o que? fita embolada do engenho
Isso é rapadura na boca do mundo
Levei minhas raízes do interior carrossel
A outros países no exterior cortei céu
E fui a mais de mil légua de vôo
Inspiração flui mesmo sem dar trégua o enjôo
Janela fechou fiz jus fiz a vera o compor
Acapela encaixou traduz primavera a se expor
A criação conduz luz minha matéria deixou
Procriação compus pus na esfera do show
Meu palco é o mundo, profundo, do universo do verso
Mosaico oriundo fecundo submerso em labor
Me expresso em concretos neons prédios e camarins
Em tetos arquiteto meus sons projetos sem fins
Remédio pro tédio dos vãos sobre aspectos ruins
Contexto o assédio dos nãos sem intermédios e afins
Uso o intelecto em tons bons pelos confins vi
Espectros sem dons são carbonos pra mim vim
Do meio agrário ao imaginário do canto sem fim (a moçada na boca diz assim)
Diz o quê? fita embolada do engenho
Isso é rapadura na boca do mundo
Do meio agrário ao imaginário sem fim (a moçada na boca diz assim)
Diz o quê? fita embolada do engenho
Isso é rapadura na boca do mundo
Do meio agrário ao imaginário sem fim (a moçada na boca diz assim)

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